Jesus, Deus e homem
“Quando Deus se fez carne sua significação como Deus se aclarou.O ofertório de si mesmo, o tornar-se humano e o amor sofredor não foram acréscimos à experiência divina ou meros incidentes na história divina. Ao fazer-se homem, Deus revelou o sentido do que significa ser Deus. Vemos a glória no fazer-se carne porque é glória – além – e eterna.
Assim também em Jesus a raça humana descobre sua verdadeira significação. Os homens rejeitaram Jesus porque preferiram a glória humana à glória de Deus, como nos ensina São João em seu Evangelho.
A glória humana verdadeira é nele o reflexo da glória divina, o amor sacrificial como é visto em Jesus.
Assim, é em Jesus que vemos o ser humano se tornar seu verdadeiro eu, abrindo mão de si próprio, que é o que acontece quando o ser humano é possuído por Deus. O sentido do que é ser humano surge quando este se oferece como o lugar onde a divindade se cumpre, e a glória de um é a glória do outro.
A expressão – Homem para os outros – é iluminadora, mas não é a história toda, pois Deus criou o homem não só para os outros mas também para Ele mesmo.”
Jesus, o Senhor vivo
“Jesus, o Senhor vivo. O que significa mesmo isto para a humanidade através dos tempos? – O Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória.- Isto nos é terrivelmente familiar – o Evangelho dos dias de Natal. Recuemos um passo, no entanto, para perceber a admirável afirmação que está aí.
- Verbo – carne - são ambas palavras bíblicas com sentido bem distintos.
- Verbo – Aquele que está vivo, ativo, o Criador divino.
- Carne – como expressão bíblica, denota o oposto. Carne significa o que é mortal, frágil, perecível, destinado a morrer.
- Assim, o contraste está entre aquele que é divino, partilhando da vida divina do Criador mesmo – o Deus vivo – e a vida humana inteira vivida em sua condição de criatura, fragilidade e mortalidade.
O sentido maior é o de que neste acontecimento o Verbo se fez carne; o divino tomou sobre si mesmo nossa condição verdadeira, frágil, a existência humana enquanto criatura.
Jesus é Senhor: Cremos na vida histórica de uma pessoa há mais de 2000 anos. Confessamos sua divindade exatamente como os primeiros crentes também o fizeram. Jesus está presente assim como esteve no passado: Ele é; Ele verdadeiramente é.”
“Quando Deus se fez carne sua significação como Deus se aclarou.O ofertório de si mesmo, o tornar-se humano e o amor sofredor não foram acréscimos à experiência divina ou meros incidentes na história divina. Ao fazer-se homem, Deus revelou o sentido do que significa ser Deus. Vemos a glória no fazer-se carne porque é glória – além – e eterna.
Assim também em Jesus a raça humana descobre sua verdadeira significação. Os homens rejeitaram Jesus porque preferiram a glória humana à glória de Deus, como nos ensina São João em seu Evangelho.
A glória humana verdadeira é nele o reflexo da glória divina, o amor sacrificial como é visto em Jesus.
Assim, é em Jesus que vemos o ser humano se tornar seu verdadeiro eu, abrindo mão de si próprio, que é o que acontece quando o ser humano é possuído por Deus. O sentido do que é ser humano surge quando este se oferece como o lugar onde a divindade se cumpre, e a glória de um é a glória do outro.
A expressão – Homem para os outros – é iluminadora, mas não é a história toda, pois Deus criou o homem não só para os outros mas também para Ele mesmo.”
Jesus, o Senhor vivo
“Jesus, o Senhor vivo. O que significa mesmo isto para a humanidade através dos tempos? – O Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória.- Isto nos é terrivelmente familiar – o Evangelho dos dias de Natal. Recuemos um passo, no entanto, para perceber a admirável afirmação que está aí.
- Verbo – carne - são ambas palavras bíblicas com sentido bem distintos.
- Verbo – Aquele que está vivo, ativo, o Criador divino.
- Carne – como expressão bíblica, denota o oposto. Carne significa o que é mortal, frágil, perecível, destinado a morrer.
- Assim, o contraste está entre aquele que é divino, partilhando da vida divina do Criador mesmo – o Deus vivo – e a vida humana inteira vivida em sua condição de criatura, fragilidade e mortalidade.
O sentido maior é o de que neste acontecimento o Verbo se fez carne; o divino tomou sobre si mesmo nossa condição verdadeira, frágil, a existência humana enquanto criatura.
Jesus é Senhor: Cremos na vida histórica de uma pessoa há mais de 2000 anos. Confessamos sua divindade exatamente como os primeiros crentes também o fizeram. Jesus está presente assim como esteve no passado: Ele é; Ele verdadeiramente é.”
Gateway to God
Arcebispo Michael Ramsey
Editado por Lorna Kendall
Darton, Longman and Todd, Londres 1988
Arcebispo Michael Ramsey
Editado por Lorna Kendall
Darton, Longman and Todd, Londres 1988