30 dezembro 2006

Semana da Natividade do Senhor

Profecia de Isaías 9.2-7
Carta a Tito 2.11-14
São Lucas 2.1-14 (15-20)


Ele próprio, o Reino

Quase no final de sua vida Karl Barth foi perguntado se teria mudado o pensamento com relação a alguma coisa mais importante, ao longo do curso de sua vida. Barth então respondeu que havia um ponto em especial no qual seu entendimento teológico havia realmente mudado. Até então ele crera que Jesus de Nazaré viera para pregar o Reino de Deus. Agora ele sabia que Jesus era o Reino. Orígenes parece ter sabido disso muitos séculos antes: autobasileia, ele próprio, o Reino. Em sua pessoa Jesus era o Reino de deus neste mundo, Deus aproximando-se gracioso, com cura e perdão. Encontrando Jesus encontramos o Reino de Deus, assim como as pessoas encontraram Deus por elas quando o encontraram também nas ruas e estradas da Palestina. Quando encontramos Jesus no mundo, aí encontramos o Reino de Deus. O homem de carne e sangue como nós, em quem nossa natureza foi elevada à Divindade, é pessoalmente o Reino. Assim, tudo o que serviu à Encarnação de Jesus esteve a serviço do Reino.
... Maria permanece como o sinal mais claro da imanência de Deus. Ao servir, tendo nossa natureza humana tomada pelo Filho de Deus, ele colocou-se a si mesma a serviço do Reino de Deus, onde já entramos e, em outro sentido, ainda entraremos.


Geoffrey Preston, O.P. - Hallowing the Time: Meditations on the Cycle of the Christian Liturgy

Oração

Ó Deus, acalma nossos corações e nossas mentes para que aprendamos a contemplar-te, e pela contemplação, perceber-te, desejo de nossa alma.

Gerard W. Hughes, God of Compassion




A arte no Natal

Sandro Botticelli (1447-1515), na parte inicial de sua carreira pintou alguns quadros mitológicos, dentre eles sua famosa Primavera e o Nascimento de Vênus. Há evidências claras de que seu "protetor" na época, estava sob forte influência da filosofia platônica, interpretada de modo tal que estes quadros aparentemente seculares tivessem uma profunda significação moral ou metafísica. Mais tarde, a arte de Botticelli tornou-se incrivelmente contemplativa e intensa. A Natividade Mística vem deste período. Ela reagia contra o naturalismo da Renascença inicial e revivia certos elementos de um estilo mais antigo, um sentimento mais antigo, uma graça feminina e uma ênfase na capacidade evocativa dos traços. É nesta condição que a arte de Botticelli é tão admirável e serve tão bem para comunicar a idéia de uma como que dança celestial.
No nascimento do Filho de Deus, os céus e a terra dançam. Tudo se enche da música divina e nós somos também convidados a mover nossas vidas com graça, em harmonia com o amor divino.


D. Richard Harries, The Nativity of Christ, Devotional reflections on the Christmas story in art.

21 dezembro 2006

ADVENTO IV (24/DEZ)


Véspera da Natividade de Nosso Senhor
24 Dezembro de 2006


Profecia de Miquéias 5.2-5a

Salmo 80 1-7
Carta aos Hebreus 10.5-10
Evangelho de São Lucas 1.39-45

A Visitação

“Sempre me sinto profundamente comovido por este encontro simples e misterioso. Num mundo descrente, duvidoso, pragmático e cínico, duas mulheres se encontram e afirmam as promessas que lhes foram feitas. O que era humanamente impossível lhes acontecera. Deus viera a elas para iniciar a salvação prometida ao longo do tempo. Através destas duas mulheres Deus decidiu mudar o curso da história. Quem jamais poderia compreender tal coisa? Quem poderia crer nisto? Quem permitiria que isto acontecesse? Maria disse, - cumpra-se em mim a Tua vontade – e imediatamente compreendeu que somente Isabel seria capaz de sustentar seu – sim -. Durante três meses Isabel e Maria viveram juntas e mutuamente se encorajaram na aceitação verdadeira da maternidade que lhes era alcançada. A presença de Maria tornou Isabel muito mais consciente em fazer-se - mãe do profeta do Altíssimo – (S. Lucas 1.76), e a presença da Isabel permitiu que Maria crescesse no conhecimento de tornar-se mãe do – Filho do Altíssimo – (S. Lucas 1.32).
Nem Maria nem Isabel precisaram viver em isolamento. Elas esperaram juntas e assim aprofundaram uma na outra sua fé em Deus, para quem nada é impossível. Assim, a intervenção mais radical de Deus na história foi ouvida e recebida em comunidade.
O relato da Visitação me ensina sobre o sentido da amizade e comunidade. Como posso permitir que a graça de Deus plenamente atue em minha vida se não viver numa comunidade de pessoas que a afirmem, aprofundem e fortaleçam? Não podemos viver a vida nova sozinhos. Deus não nos quer isolar por sua graça. Pelo contrário, ele espera que formemos novos relacionamentos e nova comunidade – lugares santos onde sua graça possa crescer em plenitude e frutificar.”

Henri J. M. Nouwen, The Road to Daybreak: A Spiritual Journey

“Nós somos todos chamados a ser mães de Deus. Pois Deus está sempre em necessidade de nascer.”
Meister Eckhart

Embalagem...

“Embalamos nossos presentes em papel brilhante e os adornamos com fitas, na esperança de fazer o que é tão comum... parecer algo especial. Teu dom para nós, teu Verbo Encarnado, mal nos chegou embrulhado... Tu nos deste o que é tão profundamente especial, mas o embalaste no que é ordinário, para que não temêssemos recebê-lo”.

Margaret Silf, Daily Readings for a Life with God

20 dezembro 2006

Formatura 2006

Texto da mensagem do Revdo. Dr. Humberto Maiztegui Gonçalves por ocasião da Celebração Eucarística de Encerramento do Ano Letivo e Formatura das Seminaristas Ana Rita Cruz da Cruz e Claudia Regina Prates, e lembrança do 40º Aniversário de Ordenação do Deão do SETEK, D. Luiz O P Prado.
Porto Alegre, 18 de Dezembro de 2006.

“O profeta Jeremias, cuja profecia foi lida hoje, viveu no meio das contradições do seu povo: eleito e exilado, sagrado e pecador, amado e traidor, testemunha da justiça e libertação divina e, no entanto, opressor de si mesmo e reprodutor das injustiças. Contudo, o profeta Jeremias desenvolveu uma sensibilidade profética especial que não lhe permitia perder a esperança.
A esperança de Jeremias vinha apenas de Deus que ele anuncia como “Javé, justiça nossa” (Jr 23:6b). A justiça, justificação, esperança, não vinha nem das conquistas, nem dos fracassos deste povo cheio de contradições, vinha do próprio Deus, deste Javé (aquele que está, aquele que acontece, aquele que age), que é fonte da justiça para seu povo.
No Evangelho, lido hoje, anuncia-se o nome de quem “salvará o povo dos seus pecados”, Jesus (Javé Salva/Liberta) e também “Deus-conosco” (Emmanuel), novamente é Deus que vem ao encontro das nossas contradições, de nossos pecados, Ele é nossa Salvação como Deus Encarnado, Deus-conosco, perfeitamente humano e divino (Mt 1:21,23).
Como poderemos, então, olhar para nosso Seminário Teológico Dom Egmont Machado Krischke, hoje representado pela comemoração de 40 anos de ordenação do seu Deão e pela formatura das estudantes Ana Rita Cruz da Cruz e Claudia Regina Prates? Só podemos olhar para o Seminário com a sensibilidade profética de Jeremias, com a visão de Deus Encarando, Jesus, Deus-concosco, e, diante desta visão, só podemos ter esperança. Nem temos o direito de não ter esperança. Essa esperança não nasce do que conseguimos realizar (mesmo que contemos com importantes realizações), não morre pelo que deixamos de realizar, pelos nossos erros e pecados (mesmo que tenhamos muitos desafios, frustrações e tristezas na nossa caminhada teológica e pastoral). Nossa esperança vem de Deus que é nossa justiça, Deus em Jesus Cristo, Ele é nossa salvação, Ele que faz com que permaneçamos com ele por que Ele é Deus-conosco!
Deus é, como diria Paul Tillich, nossa razão última de tudo o que somos, temos e fazemos. Deus é a razão dos 40 anos de ministério de Dom Prado, da formatura de Ana Rita e Claudia, do trabalho deste Seminário, e, por isso, essencialmente por isso, é que temos esperança na nossa participação no aprofundamento e extensão da educação teológica na Igreja Episcopal Anglicana do Brasil”.

Na fotos, momentos da Celebração Solene e Festiva da Eucaristia, da Entrega dos Certificados às formandas Claudia Regina Prates e Ana Rita Cruz da Cruz, além da lembrança do 40º Aniversário de Ordenação do Deão do SETEK, D. Luiz O P Prado






13 dezembro 2006

ADVENTO III (17/23 Dez)

Sofonias 3.14-20
Filipenses 4.4-7
São Lucas 3.7-18

Quanto mais esperamos...

O que mais me surpreende é que a espera é um período para aprender. Quanto mais esperamos mais ouvimos sobre aquele a quem esperamos. Na medida em que as semanas do Advento avançam, ouvimos mais e mais sobre a beleza e esplendor daquele que está por vir. As passagens do Evangelho ouvidas na Eucaristia falam dos eventos anteriores ao nascimento de Jesus e das pessoas prontas a recebê-lo. Nas outras leituras, Isaías empilha profecia sobre profecia para fortalecer e enraizar nossa esperança, e os cânticos, as leituras, comentários e antífonas, todos competem no esforço de preparar o cenário para o Senhor que vem.Há uma beleza muito especial nisto tudo. No entanto, esta não é uma preparação conduzindo a um anti-clímax? Entendo que não. O Advento não nos conduz a uma tensão nervosa nascida da expectativa por algo espetacular que está por acontecer. Pelo contrário, ele nos conduz a uma crescente quietude e alegria interiores, permitindo compreender que, aquele por quem espero já chegou e me fala no silêncio do coração. Assim como uma mãe sente seu filho crescer dentro dela e não se surpreende pelo dia do nascimento mas alegremente recebe aquele que aprendeu a reconhecer durante a espera, assim Jesus pode também nascer lenta e progressivamente em nossa vida, e ser recebido como aquele que aprendemos a conhecer enquanto esperávamos.A última semana é, em verdade, muito feliz.

Henry J. M. Nouwen, The Genesee Diary: Report from a Trapist Monastery

Atenção

Sempre mais, a oração parece ser como uma espera – muitas vezes, um esperar sem alvo: é simplesmente um fim em si mesma. Se alguma resolução, discernimento ou paz daí advém, vem como dom, e não como algo que planejasse. Sempre achei muito difícil explicar estas coisas até que me dei conta de que a expressão francesa para – esperar – é - attendre -. Então ficou claro... esperar significa dar a alguém atenção completa e indivisível... no momento presente mesmo, à pessoa ou situação que desejamos – colocar sob a Luz – a ter como objeto diante dos olhos, ou como palavra que nos surge na mente. Vigiar significa estar acordado, esperando, atento.

Kate Compston, Restless Hope: Prayer Handbook



06 dezembro 2006

ADVENTO II (10/16 Dez)

Filipenses 1. 3-11 e São Lucas 3.1-6

Expectativa

“Expectativa – expectativa ansiosa, coletiva e operante por um final do mundo, quer dizer, de uma saída para o mundo – esta a suprema função cristã e a característica mais distintiva de nossa fé. Historicamente falando, esta expectativa jamais cessou de guiar a progressão de nossa fé, como uma tocha de luz. Persistimos em afirmar que vigiamos na espera pelo Mestre. Em realidade, deveríamos admitir, se fôssemos sinceros, de que já não esperamos por coisa alguma. A chama precisa ser revivida a qualquer custo. A qualquer custo devemos renovar em nós mesmos o desejo e a esperança pela grande vinda. Mas, de onde deveríamos buscar por uma fonte para este rejuvenescimento? Da percepção de uma conexão mais íntima entre a vitória de Cristo e o resultado do trabalho que nosso esforço humano, aqui embaixo, procura construir...
A estrela pela qual o mundo espera, sem ser ainda capaz de lhe dar um nome, ou apreciar propriamente sua verdadeira transcendência, ou reconhecer o mais espiritual e divino de seus raios é, necessariamente, o Cristo mesmo, em quem esperamos. Desejando a Parousia, tudo o que devemos fazer é deixar que o coração mesmo da terra, como nós a cristianizamos, bata dentro de nós.”

Pierre Teilhard de Chardin, Le Milieu Divin


“Não pergunte quem é o mensageiro. É você.”

Joseph T. Nolan

03 dezembro 2006

ADVENTO I (03/09 Dez)

“Vigiando

Você já experimentou certos sentimentos desta vida, como o da espera por um amigo, aguardando que chegue, e ele demora? Você já sentiu o que é ter uma companhia desagradável, desejoso de que o tempo passe logo e chegue a hora quando estiver – livre? Você já sabe o que é ficar ansioso, a menos que aconteça algo que pode ou não ocorrer, ou ficar inquieto no tocante a algum outro evento importante... o qual faz seu coração bater mais forte quando nele pensa como a primeira coisa desde que acorda? Você sabe o que é ter um amigo em país distante, desejar ter notícias dele e cogitar, todos os dias sobre o que estaria ele fazendo justamente agora, e ainda, se está bem? Você já sabe o que é viver tão de perto de outra pessoa, presente ao seu lado, de forma que seus olhos seguem sua companhia, que você lê sua alma e percebe todas as mudanças em seu humor, que você adivinha seus desejos, sorri ao seu sorriso, fica triste com sua tristeza, sente-se rejeitado quando de alguma inconveniência à ela feita... e também se alegra com seus sucessos? Pois esperar por Cristo é um sentimento mais ou menos como todos estes; pelo menos, tanto quanto os sentimentos deste mundo servem para desanuviar os do outro.”

John Henry Newmann, “Watching”, de Plain and Parochial Sermons, Oxford, 1875

02 dezembro 2006

ENCONTRO TAI-CHI E CRISTIANISMO

"Foi um Encontro que reuniu em torno de 30 pessoas durante o dia, clérigos da DM, leigos anglicanos e romanos, budistas, taoistas e praticantes de Tai-Chi. Ocorreram mini palestras como a do Rev Dr. Richard Fermer (SETEK), "A Possibilidade do Diálogo entre Tai-Chi/Taoismo e o Cristianismo," Rev Volmir Raldi (DSO e Diretor do Projeto "Fé-Vida-Saúde"), "Jesus e o Corpo," Ms. David Pessoa de Lira (EST), "O Tema da Luz no Cristianismo", Rev Humberto Maiztegui (CEAT), "O Tema do Fôlego no Cristianismo" com reações de Prof. Sérgio Queiroz (Centro Cultural Chinês), que também dirigiu o grupo em alguns exercícios de Tai-Chi. Assim, o dia tentou equilibrar diálogo e reflexão a com experiência da outra prática. Do ponto de visto cristão o propósito foi refletir um pouco mais sobre o que poderia constituir uma espiritualidade do corpo: Como compreendemos a visão de São Paulo de que nosso corpo é "templo do Espírito Santo"? Como o corpo pode ser usado para plenificar nossos momentos de oração e louvor? Enfim, foi uma tentativa de gerar uma reflexão sobre a integração do corpo em nossa prática e entendimento cristão. No entendimento do SETEK, foi assim marcadauma oportunidade de alcançar e interagir com pessoas de fora do seminário e da IEAB.

Reações ao Encontro:

Karin (Praticante do Tai-Chi):"Foi realmente enriquecedor e me despertou paz e esperança de que há muitas pessoas trabalhando pela conexão do homem com a sua origem divina. Sinto-me também mais próxima desta origem."

Laida (Praticante do Tai-Chi):"O encontro foi ótimo, pois vários pontos de vista só podem enriquecer a todos...gostei mesmo...e podemos perceber que todos os participantes estão no caminho do bem; assim temos a esperança de um mundo melhor."

Seminarista Anglicana Eva Arrieche:"Entre as pessoas que estavam ali, eu tive uma experiência singular, não semelhante às demais, pois somente eu, ali, fazia uso de cadeira de rodas. Passei praticamente todo o tempo sem me movimentar, devido a minha condição, sem acompanhar os exercícios físicos, somente as meditações e os exercícios respiratórios. No entanto, ainda que dentro dessas limitações, pude beneficiar-me do que nos foi ensinado e sentir-me plenamente integrada à proposta."

Alguns participantes, na sala de reuniões da Sec-Geral da IEAB








Ms. Sérgio Queiroz (Centro Cultural Chinês) dando instruções para um exercício no jardim do SETEK












Rev. Volmir Raldi (da Diocese Sul-Ocidental e Diretor do Projeto "Fé-Vida-Saúde


MUTIRÃO NO SETEK - 02/12

"No último sábado, dia 2 de dezembro, alunos internos e externos do SETEK, junto com alguns professores e a Direção, trabalharam para melhorar as condições básicas da habitação antiga dos estudantes. O projeto está só começando. Necessitaremos muito de doações para a aquisição de uma tinta especial, considerando a idade do edifício. Foi uma jornada cansativa mas promissora, profundamente educacional e eficiente do ponto de vista do aspecto geral... tanto da sala de estar dos estudantes como da própria Capela e de todas as salas de aula. Durante o Verão outros "mutirões" deverão ser convocados". Precisamos de "VOLUNTÁRIOS"!
As fotos ilustram parte da vivência do dia.




29 novembro 2006

DIA DO EX-ALUNO 2006 - FOTOS

"As fotos mostram um pouco do que foi a celebração local pelo Dia do Ex-Aluno. A celebração solene da Santa Eucaristia, a oportunidade de convívio com os visitantes e o almoço de confraternização. Rezamos não tanto pelo dia em si mesmo, mas pelo que ele significa para a vida e Missão da IEAB.Não esqueça de celebrar, na véspera, na ante véspera ou na Festa mesma do Cristo Rei, ao final do Ano Cristão de 2007, em sua paróquia e diocese, este Dia de tanta saudade e gratidão pelas vocações ordenadas que passaram, passam e passarão pelo Seminário."





23 novembro 2006

DIA DO EX-ALUNO 2006


Dia do Ex-aluno - 2006

Por ocasião da Festa do Cristo Rei, último domingo do Ano Cristão, o SETEK firma a tradição de lembrar, com gratidão, seus ex-alunos. Todos eles. Desde a pré história do Seminário em Rio Grande, Porto Alegre, São Paulo e Porto Alegre outra vez, todos temos nossas saudades e gratidão por amigos, colegas, sacerdotes, bispos, ex-párocos, párocos de hoje e também dos anos que a Igreja nos ofereceu para a formação conduzindo à Ordenação. Temos clérigos que foram formados pelo “Seminário” e que atuam dentro e fora de nosso mapa Provincial brasileiro. Deo omnis gloria!


A Direção do SETEK sugere aos nossos Bispos a possibilidade de, não importando em que canto de nosso território nacional, aí onde estiver a Igreja, na Festa do Cristo Rei, na celebração principal do domingo, a Eucaristia seja nosso vínculo e comunhão de ação de graças por todos os ex-alunos, os que partiram na fé, servos bons e fiéis, e a geração dos que ainda lideram a IEAB em nossos dias.

“O sacerdote é o mestre e pregador e como tal, é o homem da teologia. Comprometeu-se a ser dedicado estudante de teologia; e seu estudo não necessita ser imenso em extensão mas profundo em integridade, não para evidenciar erudição mas para que possa ser simples. Aqueles cujos estudos são superficiais é que se apresentam confusos e sem clareza. A edificação da Igreja sobre a fé requer que seus teólogos sejam competentes, concentrados, dedicados e profundos; e então, por seu serviço aos leigos neste papel, o sacerdote os possa ajudar a serem testemunhas ainda melhores. Mas este trabalho deve ser uma parceria; o contraste entre discentes e docentes desaparece quando o sacerdote aprende de seus leigos a respeito do mundo contemporâneo e sobre o sentido da verdade divina em seu contexto humano. Juntos, a partir de suas diversas formas de conhecimento, suscitarão o sentido da Palavra de Deus tal como é apresentada aos problemas da vida, bem como sobre as diferentes esferas do testemunho da Igreja. Pode ser uma parceria maravilhosa e nela o sacerdócio ordenado encontra seu papel. Assim, sob roupagem nova, os papeis sacerdotais da antiga didática e kerygma se desenvolvem. O papel – kerygmático – permanece, pois é a presença do Verbo divino e sua proclamação, para, com e pela Igreja... para que a Igreja seja a ecclesia Dei.” Arcebispo Michael Ramsey, The Christian Priest Today






17 novembro 2006

CREDO UT INTELLIGAM - Atualizado dia 17/11/06


EVELYN UNDERHILL, teóloga mística Anglicana, 15 de Junho.
Uma inspiração para a vocação do SETEK


"Alguém já advertiu que o termo "misticismo" lembra mistério, dá grande importância ao "eu" e termina por "ismo"... Esta pode ser uma lembrança que nos ajude a perceber o poder do misticismo, definido pelo Dicionário Oxford da Igreja Cristã como - um conhecimento imediato de Deus, alcançado na presente vida, através da experiência religiosa pessoal.- Evelyn Underhill encontrou na tradição Anglicana um apreço imorredouro pela doutrina da Encarnação: o viver humano e a experiência humana são santificados pela participação de Deus nesta vida, através de Cristo, e em nós. Mas ela também encontrou no Anglicanismo um profundo respeito pela transcendência, uma distinção clara entre a nossa experiência e a de Deus, com a insistência de que... Deus é completamente Outro; sem esta independência e transcendência não conseguiríamos ter uma relação verdadeira com Deus. Embora para nós como Anglicanos estes preceitos cristãos não se constituam em um "credo" em si, enfatizamos sua proeminência teológica para uma vida e testemunho desassombrados - ansiosos mesmo - em comprometer este mundo.
O equilíbrio destes dois fundamentos – encarnação e transcendência – é a salvaguarda contra os extremos do misticismo, prevenindo os devaneios pueris que neguem nossa humanidade. A transcendência de Deus, e a nossa – nos protegem de uma espiritualidade que vê a Deus como só mais uma das psicodinâmicas... (fazendo de Deus algo como só de dentro de nós)... ou que nos veja como bactéria microbiana percorrendo o sangue de Deus... (fazendo-nos como algo só de dentro de Deus). Ela ajusta muitas de nossas pobres imagens, que nos têm seja absorvido no outro, inclusive a da noção popular de que Deus está difundido na natureza, negando assim tudo o que é distintivo em nosso ser – e distintivo no ser mesmo de Deus e, que é essencial para as nossas relações uns com os outros. Este equilíbrio se expressa na convicção de Underhill de que a vida mística está simultaneamente aberta à e, ao mesmo tempo, entremeada da experiência de cada dia.
Estas qualidades são essenciais para a espiritualidade. Pois se alguém pode ter uma experiência intensamente pessoal... e uma apreensão de Deus, esta mesma experiência deve estar aberta à crítica, aberta à acolhida ou à rejeição, em nome mesmo do testemunho. Praticar tais experiências pessoais como estritamente privadas rouba aos outros de uma visão mais larga de Deus; esta é uma atitude irresponsável da riqueza da experiência. O nosso Deus é um Deus vivo; o nosso conhecimento pessoal de Deus não pertence a nós somente mas à todos os que participam de nossa experiência humana e estão famintos por um conhecimento mais profundo do que significa ser verdadeiramente humano. Em verdade, deveríamos suspeitar de qualquer evangelho que não fale à nossa condição humana.
A espiritualidade tecida com a experiência é o tecido do nosso ser humano. As malhas de tecido são essencialmente cruciformes, alinhadas e entremeadas tramando-se nos planos vertical e horizontal da Cruz. Uma espiritualidade divorciada da experiência humana nada tem a afirmar; a experiência humana sem o Espírito não tem poder para reunir. O laço que amarre ambas é essencial à integridade da vida do tecido. Evelyn Underhill redescobriu os dons do misticismo que nos permitem ver, com imaginação, o que já foi e o que ainda pode ser, sem fechar ou distrair nossos olhos do que agora ainda é."


Traduzido do Brightest and Best, A Companion to the Lesser Feasts and Fasts, de Sam Portaro, padre Anglicano, Capelão da Universidade de Chicago.
Cowley Publications, Cambridge, Boston – Massachusetts - 1997


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Arcebispo William Temple
No início de Novembro a Igreja relembra um de seus grandes nomes, William Temple. Ele foi feito Arcebispo de Cantuária em 1942. Seu próprio pai foi também um dos Arcebispos nesta posição suprema do Anglicanismo. William Temple foi anteriormente bispo de Manchester (1921) e Arcebispo de York (1929). Sua morte em 1944, aos sessenta e três anos de idade, foi vista então, e o é ainda, como uma perda pessoal imensa para a Igreja da Inglaterra. Foi considerado como um gigante espiritual, de impressionante capacidade intelectual, emoldurado pela simplicidade devocional dedicada a seu Senhor e Mestre, Jesus Cristo. Foi autor de trabalhos decisivos, em teologia e filosofia, incluindo-se aí Christus Veritas, Mens Creatrix e Readings in St. John’s Gospel, além de Christian Faith and Life. Deste último, uma pequena porção será apresentada a seguir. Hoje, por mais de oitenta anos, sua espiritualidade e sabedoria permanecem com a mesma vitalidade e valor de um clássico da espiritualidade. Seus alunos e ouvintes em Oxford (1931), tiveram suas vidas mudadas pela profundidade, beleza e unicidade da experiência.


"Fé em Cristo

O Filho do Homem deve sofrer porque sacrifício é a expressão verdadeira do amor; e Deus, cujo Reino Ele veio para inaugurar é, primeiro e antes de tudo, um Deus de amor, e a resposta que Ele procura é a que os corações amorosos dão ao amor que lhes foi mostrado.
O que testemunhamos aqui é uma vida verdadeiramente humana, humana na mais profunda medida. Mas esta nunca é a última palavra a respeito. Sempre trabalhando através dela, por vezes até quebrando com o molde humano, surge o poder Divino para que os seres humanos pensem sobre como Ele é, e percebam que, assim como estão com Ele, saúdam ainda Sua glória, a glória do Unigênito do Pai, sem nada que o separe do Pai e, por isso mesmo, diferente de todo santo, em qualquer parte do mundo. Nele, há o sentido de contínua e perfeita intimidade com o Pai, uma intimidade na qual pode agir em todas as relações da vida, já que nasce de confiança e segurança absolutas.
Ele não necessita repousar em autoridade do passado ou em outros mestres. Mas em si próprio. Ele age com a manifesta autoridade de Deus; Ele é o criador Verbo de Deus. Nele devemos ver qual o propósito de Deus ao criar o mundo e nós mesmos. Assim como isso se mostra em nossa natureza, Ele se faz o Cabeça de nossa raça, em quem, agora, podemos reconhecê-lo.
Lembremos que a Fé Cristã não é, primeiro e acima de tudo, uma religião; é, primeiro e mais que tudo, uma revelação; Ela surge diante de nós, principalmente, não como uma declaração de sentimentos que devamos cultivar; mas, primeiro e antes de tudo, como o anúncio de quem Deus é, tal como O experimentamos naquilo que Ele tem feito.
Ele vem a nós apontando ao silêncio, mas não ordenando... e sim rogando. Ele não nos pede somente pela obediência, mas por simpatia; o que Ele acima de tudo deseja é nosso afeto – para que nosso desejo seja o de fazer o que O agrada. Quando nos sentimos assim com relação a todos na terra, podemos considerar a isso como amor a Ele dedicado. Devemos alcançar o ponto de tanto desejar fazer o que agrada a Deus que isto esteja acima de qualquer outra razão. Só podemos fazer isso em Sua comunhão – não sem ela... O teste de nossa fé estará sempre em nossa prática."
Extrato de Christian Faith and Life, Treasures from the Spiritual Classics
A. R. Mowbray & Co. Ltd., 1981


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Comunhão dos Santos


"Nossa compreensão mais profunda da Comunhão dos Santos aponta não só para o entendimento a respeito dos santos mas para nossa compreensão sobre a natureza da oração. Se a oração for formatada por nossas próprias necessidades e pedidos, facilmente penderemos no sentido de pensar dos santos como aqueles que respondem nossas orações e nos alcançam favores. Se, no entanto, nossa oração for esboçada pela vocação de glorificar a Deus e pela busca de Sua vontade e Seu Reino, seremos erguidos acima de nós mesmos, na companhia daqueles que no paraíso e no céu buscam a mesma glória e a refletem. Na grande família dos santos de Deus podemos pedir pelas orações daqueles que já estão mais próximos da Sua visão, e podemos também rezar por todos os que estão na terra ou no céu. Mas não podemos esquecer que esta família inclui os fracos e os que lutam, assim como nós mesmos. Nossa santidade é muito frágil diante do que o mundo de nós exige. A oração deve lembrar tanto os fracos como os fortes e, se formos fiéis, ela alcançará a ambo,s uma vez que a glória de Cristo anda sempre junta com Sua compaixão. Isto é o que significa afirmar – Creio na Comunhão dos Santos." Arcebispo Michael Ramsey, Gateway to God


Para Rezar: "Ó Deus Onipotente, que no corpo místico de teu Filho nosso Senhor vinculaste todos os teus escolhidos em uma só comunhão e irmandade; Concede-nos graça para de tal modo imitarmos, em vida e virtude, teus bem-aventurados santos, que cheguemos a fruir as inefáveis bênçãos reservadas àqueles que te amam sinceramente; mediante Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém." LOC, Coleta apara Festa de Todos os Santos

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Todos os Santos (Apocalipse 22.4)

"Os seus servos O servirão, contemplarão a Sua face, e nas suas frontes está o nome dele."
O início de Novembro nos abre a estação de Todos os Santos, quando lembramos com louvor a ação de graças de todos aqueles que já seguiram antes de nós. Nos últimos tempos, muitas de nossas paróquias incluem ainda o dia de Todas as Almas ou, como a Liturgia ensina, a Comemoração pelos Fiéis que Partiram. Este é um tempo muito inspirador do Ano Cristão. Nele recordamos aqueles a quem conhecemos e amamos mas não mais os vemos.
De um modo geral a sociedade dos nossos dias se satisfaz em negar a morte, e esquecer os que já partiram. Eles permanecem mas somente como que "notas de roda-pé" em nossas vidas. Letrinhas pequenas...
Obcecados com a saúde (dieta, tratamentos, vitaminas, beleza física, ginástica com aparelhos, etc...) tendemos a ignorar a morte. Ela, no entanto, virá, para cada um de nós, de uma única vez. Como os nossos mortos são lembranças "difíceis" deste fato, nós os "guardamos" com um certo embaraço.
Em verdade, ouve-se poucos bons sermões sobre a morte, sobre os que estão morrendo e os que já partiram. Isto não se dá pela pobreza do ensino da Igreja! Há razões menos nobres que explicam tanta indigência. O céu e o inferno são raramente ensinados. Quem pode lembrar a última vez que ouviu, da sabedoria da Igreja, sobre estes fatos, em sua paróquia? Todos os Santos é hoje ainda mais vital. Este festival pode reequilibrar a balança.
A Igreja primitiva sempre foi atenta sobre seus membros que estão, na expressão de São Paulo, "em Cristo", Os primeiros cristãos olhavam para o porvir de Deus com jubilosa esperança, antecipando o dia da ressurreição, quando todos então serão reunidos. Os fiéis que partiram eram honrados como testemunhos, como um exército invisível de santos rezando por nós em doce comunhão.
Pelo menos uma vez por ano, experimentamos com seriedade que grande parte da Igreja de Deus não mais luta nesta terra mas vive, triunfante, no céu. Nós todos esperamos, com grande anseio e antecipação, pelo grande dia, quando a morte não mais será! Dom Luiz O. P. Prado

Para rezar: "Misericordiosíssimo Pai, que foste servido chamar a ti as almas de teus filhos e filhas; concede a nós que ainda estamos em nossa peregrinação, e que andamos ainda por fé, que tendo na terra servido constantemente a ti, sejamos reunidos um dia com os teus santos benditos na glória eterna; por Jesus Cristo nosso Senhor. Amém." LOC, página 336



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A Morte e a Comunhão dos Santos

"A Preparação para a Morte"

A morte é a chave de nossa atitude para com a vida. As pessoas que têm medo da morte têm também medo da vida. É impossível não ter medo da vida com toda a sua complexidade e perigos, se permanecemos presos ao medo da morte. Isto mostra que solucionar o problema da morte não é um luxo. Se tivermos medo da morte jamais estaremos aptos a assumir riscos últimos; gastaremos nossa vida em covardia, de forma tímida e omissa. Somente se conseguirmos encarar a morte é que dela poderemos também fazer sentido, além de determinar o seu e o nosso lugar . Só assim seremos capazes de viver de forma destemida, na plenitude de nossos dons. Freqüentemente aguardamos pelo fim de nossas vidas para poder encarar a morte, enquanto que poderíamos ter vivido muito diferentemente se simplesmente a tivéssemos enfrentado.
Na maior parte das vezes vivemos como se estivéssemos esboçando um rascunho para a vida que viveremos mais tarde. Vivemos, não de uma forma definitiva, mas provisoriamente, como que preparando-nos para o dia em que realmente começaremos a viver. Somos como pessoas que redigem um rascunho bruto, com a intenção de elaborar uma cópia melhor, mais tarde. Mas a versão final jamais é escrita. A morte nos surpreende antes que tenhamos tido tempo, ou até mesmo um desejo muito genérico, de firmar a formulação definitiva.
A injunção "lembrem-se da morte" não é um chamamento para que se viva sob um sentido de terror pela consciência constante de que a morte nos vai levar. Antes, significa: "Estejam conscientes do fato de que aquilo que agora dizem, fazem, escutam, perseveram ou recebem pode ser mesmo o último evento ou experiência da vida presente." Neste caso, deve tratar-se de algo como um coroamento e não derrota; o cume e não depressão. Se somente compreendermos, quando convivemos com alguém, que este poderá ser o último momento da vida, dela ou nosso, certamente seremos muito mais intensos, muito mais atentos às palavras que falamos e às coisas que fazemos.
Somente a lembrança da morte dará a esta vida a percepção de sua urgência e profundidade, trazendo vida à vida, tornando-a tão intensa que sua totalidade se resume no momento presente. Toda vida é, a cada momento, um ato último.

Metropolita Anthony de Sourozh


"Todo dia recorde esta oração em sua mente, repetindo-a para consigo mesmo, tanto quanto possível: - Senhor, tem misericórdia de todos os que se apresentam hoje diante de Ti. – Pois a cada hora e momento milhares de pessoas partem desta vida e suas almas se apresentam diante de Deus – e quantos, dentre eles, partem em solidão, desconhecidos, tristes e rejeitados porque ninguém por eles se entristece, ou mesmo se preocupa se ainda estão vivos ou não! E então, talvez, desde o outro lado da Terra, sua oração pelo repouso de suas almas se erguerá até Deus, embora você jamais os tenha conhecido, ou eles a você. Como deve ser profundamente comovente para uma alma humana, ao se apresentar em temor e tremor diante do Senhor, saber que naquele momento mesmo, há alguém para rezar por ele, e que há ainda uma criatura irmã, aqui na Terra, que o (a) ama. E Deus olhará sobre vocês dois muito mais favoravelmente, pois se você teve tanta piedade para com eles (elas), como será, muito mais, a piedade de Deus, pois Deus é infinitamente mais amoroso e misericordioso que você! Eles ou elas serão perdoados por causa de você!"

Fyodor Dostoevsky
Os Discursos do Padre Zossima

Seasons of the Spirit
Selected by George Every
Richard Harries
Kallistos Ware

30 outubro 2006

BIBLIOTECA MEMORIAL BISPO WILLIAM THOMAS

A Biblioteca Memorial Bispo William Thomas ( o segundo bispo da Igreja e muito interessado na área da educação) é uma biblioteca especializada, contendo em sua grande maioria obras voltadas para a Teologia e Bíblia e áreas complementares, tais como: Liturgia, História da Igreja, Sociologia, Pastoral, etc.
Dispondo de cerca de 19.000 (dezenove mil) volumes, está aberta à comunidade, particularmente a anglicana. Ela tem muitas obras escritas em inglês, algumas delas raridades, e teve um grande impulso, na década de 60, pela ação do saudoso bispo Dom Sumio Takatsu, quando o Seminário Nacional encontrava-se em São Paulo.
A nossa biblioteca vem sendo atualizada, na medida do possível, com doações e aquisições. Algumas obras dispõem de mais de uma cópia, para que as turmas do SETEK possam fazer uso individual de cada volume. Anexa à ela, existe uma sala de leitura, para manuseio de obras que não podem deixar a biblioteca e, também, para estudos particulares. Esta sala denomina-se "Sala de Leitura Dom Sumio Takatsu" , dedicada a um grande Mestre da Educação Teológica na IEAB.

22 outubro 2006

FOTOS








VISITA DO REV. DR. JOHN KATTER












EUCARISTIA DIÁRIA - BENÇÃO DO
SANTO SACRAMENTO RESERVADO












ESTUDANTES E VISITANTES DURANTE A
SEMANA DE REFLEXÃO TEOLÓGICA










ANIVERSÁRIO DO SEMINÁRIO
15 DE JUNHO
CORPUS CHRISTI E
EVELYN UNDERHILL













EDIFÍCIO DO SETEK - VISTA GERAL












MURO COM MOTO DO SETEK:
CREDO UT INTELLIGAM








01 outubro 2006

+ 100 AMIGOS

Nosso seminário, localizado em Teresópolis, Porto Alegre, é uma casa de formação de Candidatos às Sagradas Ordens, mas é também aberto aos leigos que desejam aprofundar seu conhecimento formal em teologia. É uma casa centrada na vivência diária da Santa Eucaristia, na contemplação, nos estudos e na vida comunitária e de comunhão. Existimos para servir a Deus e a Igreja, portanto uma vocação bem específica.
Somos um Seminário Provincial, sustentado pela Junta Nacional de Educação Teológica, mas muitos eclesianos participam do sustento de nossa vida e trabalho através de doações. Dinheiro, alimentos, móveis e utensílios domésticos, livros, todas são doações que necessitamos e acolhemos com a ação de graças. Muito assim, do que se faz possível através da abundância dos dons de Deus, nos é entregue pela generosidade de irmãos e irmãs quase anônimos.
Constituímos uma família vocacional de professores, estudantes e funcionários, todos assumindo um papel sacrificial para manter viva a vocação da Casa e seu serviço à Igreja. Há mais de um século este projeto de formação teológica tem sido possível porque os membros da Igreja dele participam e por ele rezam com carinho.
São lembradas nas intercessões diárias, não só as dores e preocupações da família humana, mas, bem particularmente, o povo da nossa Igreja, seu clero, o país, a unidade dos cristãos, a justiça e a paz como valores do Evangelho que podem corrigir nosso mundo.
O dia sempre começa com a Eucaristia, nutrição diária dos Santos Mistérios do Corpo e Sangue do Senhor, a medicina da Cruz para a vida de todos.
O Seminário necessita, para sobreviver, de +100 AMIGOS, dispostos a contribuir mensalmente, trimestralmente, semestralmente, ou anualmente para o sustento e vida da casa. Assuma o compromisso, por três anos, através da sua contribuição regular.
Estamos certos que, de alguma forma, sua vida, ou de sua família, sua paróquia, seu pároco, foram alcançados pelo amor e orações do Seminário. Agora é hora de dar graças a Deus por este dom, e aperfeiçoá-lo em seu chamamento.
Some-se a nós e reforce a família de vocações que a Igreja nutre. Preencha os dados abaixo e envie pelo correio a sua resposta para o SETEK, para o seguinte endereço:
Av. Engenheiro Ludolfo Boehl, 278 – Teresópolis – CEP 91720-150 - Porto Alegre – RS
Para informações de como enviar a sua contribuição, entre em contato diretamente com a secretaria do SETEK.

Copie no word, imprima, recorte e envie pelo Correio
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Como oferta de Ação de Graças, pelas vocações em minha Igreja, responsabilizo-me pela contribuição durante três anos, a contar desta data, no valor de:
( ) R$ 30,00 (equivalente a R$ 1,00 por dia)
( ) R$ 45,00 (equivalente a R$ 1,50 por dia)
( ) R$ 60,00 (equivalente a R$ 2,00 por dia)
( ) Outro (especifique o valor) R$ ________

( ) Mensalmente
( ) Semestralmente
( ) Anualmente
( ) Outro ________________