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Pentecostes
“Todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.” Romanos 8.14.17
A Igreja celebra hoje o dom do Santo Espírito, abundantemente derramado sobre os seguidores de Jesus logo após a Ascensão. Ouvimos então o relato familiar, o quadro dramático reportado por uma das leituras indicadas. Um dos aspectos do trabalho do Espírito é fazer Deus real para nós. Ele é o Pai que deseja certificar-se de que somos seus filhos; não automaticamente como parte da Criação, mas porque fomos trazidos à Sua família por adoção e graça. Por isso, confiantemente rezamos “Abba, Pai”. Ainda mais admirável é que, como filhos de Deus, somos herdeiros, “co-herdeiros com Cristo”. Esta filiação junto ao Filho único, Jesus, significa que seremos identificados com Ele em glória – porque seremos também com Ele identificados no sofrimento, prelúdio inevitável da glória. Para Jesus, o caminho até a Ressurreição e Ascensão se deu através da Cruz. É a confiança, através do Espírito, de que somos seus filhos, não escravos. Assim, olhamos para Jesus como o pioneiro e artífice de nossa fé. Ele, pela alegria de antes da Cruz, desconsiderou dela a vergonha e a dor, e assentou-se à direita do trono de Deus. O Santo Espírito faz Deus real para nós, em nossa relação com o Pai, na oração e na meditação das Escrituras. O Santo Espírito faz Deus real em nós, permitindo que cresça em nós o caráter divino. Ele faz Deus real para outras pessoas através de nós, no testemunho e nos dons que nos alcança. Estes são caminhos que o Pai abre a nós todos graças ao dom do Espírito. Os discípulos viram o Senhor rezando e pediram que fossem ensinados a rezar também.