21 dezembro 2008

21 de Dezembro de 2008 • Advento IV

Leituras

II Samuel 7.1-5, 8-11, 16
Carta aos Romanos 16.25-27
Evangelho de São Lucas 1. 26-3




Os Anjos, o Advento, o Natal e a Epifania

Nas leituras desta época do ano os Anjos do Senhor andam muito ocupados. Um deles visita Zacarias e diz que sua esposa teria uma criança. Outro aparece ainda à Maria, José, aos pastores e aos magos. Os anjos também apareceram a Moisés na sarça ardente; à Agar, a mãe de Ismael; e a Abraão quando preparava o sacrifício de seu filho Isaque. Jacó luta com anjo. Uma experiência devocional séria talvez fosse convidar pessoas da sua congregação que tivessem algum relato semelhante de visitação. Aquilo que pode parecer uma “reunião” bem breve (com escassos experiências...), pode bem acabar por se tornar um bom ciclo de relatos de visitações. É possível que o “tema” pareça piegas ou do gênero da bobice “new age”. Mas a Fé Cristã, com maturidade e inteligência, acolhe a presença dos anjos não só nos relatos bíblicos do passado mas na vida pessoal dos crentes em cada geração. Qual seria o seu relato da visitação de um anjo? O que teria feito com que o anjo o / a visitasse? O que foi que seu anjo disse? Estas são perguntas devocionais que vale aprofundar no tempo que já estamos vivendo, antes e depois do Natal do Senhor. Rezar é crucial para nós, o tempo todo. Mas o tempo do Advento é uma oportunidade muito especial para que se reúnam pequenos grupos (ou em família) para que se amadureça na busca de Deus. O exercício devocional que referimos antes pode ser uma ocasião de crescimento e comunhão justamente agora quando nos preparamos esperando pela vinda do bem mais valioso! Se você entende que a intensidade do esforço ou a pequenez de sua fé são mpedimentos, recorde que o Deus Altíssimo vem à nós como um nenê. Isto não é só surpreendente. É também perigoso! Os nenês, afinal são fracos, incapazes de se defender, necessitam de cuidados e, não devemos esquecer, não conseguem dizer muita coisa! O hino 20, Pequena Vila de Belém, composto pelo Revdo. Philip Brooks, mais tarde Bispo de Massachusetss, foi pela primeira vez cantado no Natal de 1868. A terceira estrofe nos ensina assim: “...sereno e sem alarme, vem Ele ao mundo assim, trazendo aos homens
redenção, amor e paz sem fim.” Sereno e sem alarme!