21 setembro 2010

UMA IGREJA QUE FICA NA PERIFERIA, NÃO APENAS ENTRA E SAI!


A irmã Margarete do Centro de Espiritualidade Arturo Paoli, falou de uma caminhada de engajamento missionário e transformador que partia do princípio de viver a vida da população da periferia e não apenas ir, entrar e sair. Mostrou como isso pode ser feito em diferentes frentes que emergem da vida das populações de periferia, das mulheres vítimas de violencia, de crianças em situação de abrigamento, de creches comunitárias, movimentos das juventudes, participação social e política por direitos, etc. A Bíblia oferece uma forte orientação para o trabalho realizado neste Centro, mas lida com o povo, no meio da vida das pessoas da forma mais amplamente ecumênica. As liturgias não estão preocupadas com "prédeterminações", mas abertas à vida, através de pessoas engajadas e comprometidas que vivem o que vivem as pessoas da periferia, renunciando a ter propriedades ou capital, mas acreditando na partilha solidária. Estas opções geram grandes descobertas e conflitos, algumas pessoas desistem, mas têm mostrado que é possível viver os princípios evangélicos (assim como o fizeram São Francisco de Assis e Charles Foucauld).