25 janeiro 2009

25 de Janeiro de 2009 • Epifania III

A Confissão de Pedro

“Sou uma testemunha dos sofrimentos de Cristo, e vou participar da glória que será revelada.”
I Carta de São Pedro 5.1-4

Na data de 18 de Janeiro a Igreja celebra a festa da Confissão de São Pedro. Ele foi mesmo uma criatura especial, diferente dos outros onze sob muitos aspectos. Era cheio de fé e não necessitou de qualquer revelação mais pessoal. Tudo o que considerou foi a palavra do Senhor: - Vem! – Deixou então suas redes e O seguiu. Era impetuoso, imprudente e impulsivo. Mas estes traços bem podem ter sido dons do Espírito!
Foi um homem leal. Sozinho, tomou a defesa de Jesus no cenário de cerco do jardim. Da mesma forma, sentiu vergonha pela covardia quando da prisão do Mestre a quem negara por três vezes. Não esteve
livre de preconceitos ao considerar a “fronteira” entre judeus e estrangeiros. Ao mesmo tempo, se deixava mudar, em suas opiniões, pela inspiração de Deus. De temperamento aberto, prontamente se entregou à
tarefa de pregar com vigor, tentando obedecer ao mandamento de Jesus – Apascenta as minhas ovelhas -. Pedro sabia que Jesus era o Cristo e era do tipo que daria este testemunho em um simples minuto. Por esta humanidade tão nossa, damos graças a Deus por tê-lo chamado.


A Conversão de São Paulo

“...Não desobedeci a visão que veio do céu...”
Atos dos Apóstolos 26. 9-21

No dia 25 de Janeiro a Igreja celebra também a Conversão de São Paulo. Muitos dos santos de Deus experimentaram uma Visão do Céu. São João, o Divino, nos alcança sua Visão no Apocalipse inteiro. Mas de
um modo geral, eles indicam o rumo de todos nós, nossa destinação. Como rezamos na celebração da Santa Eucaristia: “Portanto, com os Anjos e Arcanjos e com toda a multidão celestial, que não cessam de proclamar a tua glória, jubilosos louvamos o teu Nome...” Devemos apreciar melhor a Visão; reconhecer as implicações da “incontável multidão, de toda tribo, raça e linguagem.” O Céu está cheio de pessoas, todas confortáveis umas com as outras, conhecendo e se alegrando juntas, celebrando como “a grande nuvem de testemunhas”. Em nosso tempo aqui, em nossa jornada e peregrinação na direção da vida por vir, jamais estaremos sozinhos. Os conselhos e ensino de São Paulo não são “para mim” enquanto indivíduo, mas para a família da fé, a Igreja, o Corpo. Como nos recorda a Carta aos Hebreus, “não abandonemos, como alguns estão fazendo, o costume de assistir às reuniões. Ao contrário, animemos uns aos outros, e ainda mais agora que vocês vêem que está chegando o Dia do Senhor.” (Carta aos Hebreus 10.25) Não percamos de vista que Saulo precisou de um bocado de tempo para ser feito... Paulo!