22 fevereiro 2009

22 de fevereiro de 2009 • Epifania VII - Domingo da Quinquagésima

Leituras dom Domingo
Profecia de Isaías 43.18-19, 21-22, 24-25
II Carta aos Coríntios 1.18.22
Evangelho de São Marcos 2.1-12

“Eis que vou fazer uma coisa nova...”

Profecia de Isaías 43.19

O Senhor promete aos cativos no exílio que... “fará uma coisa nova...ela já vem despontando: não a percebeis?” Deus está preparado para virar de pernas para o ar o mundo de toda gente, abrindo um caminho em meio ao deserto, fazendo nascer rios na aridez. O profeta Isaías proclama o que Deus faz sempre em nossas vidas. Mas antes que tudo isto aconteça, diz o Senhor... “Não fiqueis a lembrar coisas passadas, não vos preocupeis com acontecimentos antigos.” Antes que o que é novo ocorra e o percebamos, nossas velhas preocupações e antigas cegueiras devem ser deixadas para trás. Velhos rancores e culpas, antigos afetos talvez e esperanças (ilusões?) equivocadas...As coisas antigas podem se transformar em certezas, virtudes e convicções. Agarrar-nos cegamente a elas, ou por muito tempo, pode cegar-nos ao que Deus está de fato fazendo acontecer como novidade em nossas vidas.

George Herbert (1593-1633) – Sacerdote, Poeta e Teólogo
Nascido de família aristocrática em Pembroke, George Herbert entrou em Cambridge em 1614, tornando-se nome muito especial no Trinity College. Ainda com 25 anos tornou-se orador da Universidade e Membro
do Parlamento, aparentemente destinado a uma vida na corte mesma. Para surpresa de todos, escolheu ser ordenado e, após passar algum tempo com seu amigo Nicholas Ferrar na comunidade de Little Gidding, foi feito diácono em 1626. Casou em 1629 e foi ordenado sacerdote em 1630, dedicando-se ao cuidado de seu povo na paróquia de Bemerton, perto de Salisbury, onde passou o resto de uma vida muito breve. Escreveu bastante e seus hinos ainda são bem populares dentre os eclesianos de fala inglesa. Seu tratado, The Country Parson, sobre a vida sacerdotal, e sua poesia, especialmente O Templo, deram a Herbert um lugar ímpar na literatura inglesa. Jamais descuidou do cuidado pastoral de seu povo em Bemerton e incentivou a presença dos eclesianos na prática dos Ofícios Diários, fazendo ressoar as palavras de seu hino, - “Sete dias inteiros e
não um só em sete... eu te louvarei.” George Herbert morreu no dia 27 de Fevereiro de 1633, aos 40 anos de idade.