18 janeiro 2009

18 de Janeiro de 2009 • Epifania II

Deus não existe...

“... ele sabia que seus filhos ofendiam a Deus e não os repreendeu...”
I Samuel 3.13

“Deus não existe. Deixa de te preocupar e desfruta a vida!” Este é o moto ou lema da moda dos ônibus ateus, surgida há pouco na Inglaterra, já conhecida na Espanha e, pelo efeito uniformidade da globalização, deverá logo estar também aqui conosco. Assim como nossos ônibus têm em sua parte traseira propaganda de diferentes agências, principalmente escolas, os conhecidos “double-deck” ingleses e agora os ônibus na Espanha, têm escrita em cores a expressão que inicia este texto. Trata-se de ateísmo rasteiro, sem seriedade e que busca por uma banalização do “problema de Deus”. É bom lembrar que o “problema de Deus” não é dEle mas nosso! O conteúdo do “conselho” nos ônibus é...¨“Desfrute a vida sem pensar no pecado”. Tudo começou com uma jornalista inglesa do The Guardian apoiada pelo já também conhecido Prof. Richard Dawkins, da Associação Humanista Britânica. Estes fatos nos fazem olhar mais de perto para I Samuel 3.1-20, umas das leitura deste domingo. É triste a figura de Eli, considerando-se a forma de viver de seus filhos. Durante muitos anos ele foi fiel e devotado às tarefas no templo; homem de Deus, sem mais nem menos! Mas seus filhos obstinadamente recusavam abraçar a fé e a devoção paternas. O comportamento dos filhos Hofni e Finéias em relação ao Templo era simplesmente “ateu”. A cidade sabia destas coisas e Eli também sabia que o assunto se tornara de domínio público. Sua velhice se fez ainda mais penosa – sem visão e com filhos como razão de constrangimento e amargura. Mas Deus confiara a ele a educação do menino Samuel. Samuel passou a ser o filho devotado que Eli jamais tivera. Nossas crianças crescem hoje cercadas por mensagens e formas de “lazer” que nada tem a ver com a vida em Cristo. Mesmo a boa formação de casa pode ser diluída na escola, nas ruas, pelos recursos de TV e pelos tantos os canais de distração online. Uma cultura de aparências, celebridades, drogas, sexo e violência tem mais impacto que o esforço dos pais. Mas as crianças também podem reconhecer a sinceridade, acolhendo o amor e o cuidado dos pais porque chegarão a compreender o que se faz e o que se diz pelo seu bem e felicidade. De qualquer forma, o quinto andamento não funciona automaticamente. Os pais devem rezá-lo, ensiná-lo e também merecê-lo.