02 março 2008

4º Domingo da Quaresma


São João 13. 1-16
Jesus lava os pés dos seus discípulos


“Notemos as palavras com as quais o evangelista abre seu relato do lava-pés. “Jesus, sabia que tinha chegado a hora de deixar este mundo e ir para o Pai... e sabia, ainda, que tinha vindo de Deus e ia para Deus.” Ele lhes lavou os pés como alguém tendo a completa autoridade divina. Ele mostra, assim, aos seus discípulos, e a nós também, em que consiste a verdadeira glória.
Como é mesmo a glória de Deus? Qual a glória do Deus infinito e eterno que governa e sustenta o universo? Os seres humanos têm ansiado por saber. Agora o véu é colocado à parte: a glória de Deus é como Jesus lavando os pés dos discípulos. É a glória de um Deus que se humilha. Pensemos em como Deus se humilha nas suas relações com o mundo, no nascimento modesto na manjedoura em Belém, no Calvário, e em todos seus atos amorosos e pacientes para conosco. Nesta humildade de Deus é que vemos a semelhança de sua glória.
Adorar significa humilhar-nos a nós mesmos diante do Deus que é humilde também”.


São João 14.12-20
Jesus promete o Santo Espírito

A partida de Jesus para a morte permitirá o começo de uma nova relação entre Ele e os discípulos.
A oração em nome de Jesus deve certamente ser respondida e, rezar em nome de Jesus é fazê-lo como gente por Ele envolvida. O Santo Espírito, vindo para ser seu Advogado e Encorajador, fará com que estas coisas aconteçam. Jesus não se mostrará ao mundo todo, mas aqueles que O amam e guardam suas palavras, O verão, e gozarão ainda da vinda do Pai e da Sua habitação com eles.
Tudo isto será possível porque Jesus está no caminho de sua morte. Os discípulos perderão a relação então visível e sensível – para entrar no relacionamento invisível com Ele no futuro. Que eles se alegrem com o que está ocorrendo. Por enquanto, o conflito é iminente, o príncipe do mal se aproxima. É tempo de ir, e Jesus diz, - Levantem-se e vamos embora!”


São João 17.1-5
A Oração de Jesus


Jesus reza para que, no dia que se aproxima, o dia da Paixão, que o Pai O glorifique e que Ele também glorifique ao Pai. A glória é o esplendor do amor que se dá, e esta é a glória de Deus por toda a eternidade, no poder de auto-doação do Pai e do Filho, no poder do Santo Espírito.
Ela agora será revelada em meio do sofrimento e da morte, sofrimento e morte tão reais que Jesus deles se afasta e se afastará novamente; mas a vontade e a glória do Pai estão acima de tudo e naquela vontade e glória Ele participa livremente.
Faz parte do trabalho de Jesus, em sua missão, dar a vida eterna aos que crêem. A vida eterna é a vida vivida aqui e agora no conhecimento de Deus e de Jesus. Desta forma os discípulos têm um vislumbre das coisas que são eternas, e ao passar Jesus ao sofrimento e morte, tem consigo a eternidade em Seu coração.

Extratos do Gatway to God
Editado por Lorna Kendall
Darton, Longman e Todd, Londres 1988