08 março 2009

8 de Março de 2009 • Quaresma II

Leituras do Domingo
Gênesis 22.1-2, 9-13, 15-1
Carta aos Romanos 8.31-34
Evangelho de São Marcos 9.2-10
A Alegria que Permanece

“...afirmo que vocês vão chorar e ficar tristes, mas a gente do mundo ficará alegre. Sim, vocês ficarão tristes, mas essa tristeza se transformará em alegria... assim acontece com vocês agora: agora estão tristes. Mas eu verei vocêsnovamente. Então ficarão cheios de alegria, e ninguém poderá tira-la de vocês.”
Evangelho de São João 16.20-24



O texto de São João refere aqui uma forma de alegria muito especial. É a alegria que pode ter raízes mesmo na dor. A imagem do nascimento humano é vívida. Não sabemos se as mães de hoje esquecem a dor assim tão rapidamente! O centro da ilustração é, no entanto, ainda verdadeiro: após o parto a criança recém nascida representa grande maravilha e porta consigo a alegria que deixa no passado a dor momentânea. A dor passa e a alegria permanece. Isto é o que seria também vivido pelos discípulos, Jesus os assegura. Neste momento mesmo estão assustados e ansiosos. Trevas e morte estão logo adiante, seguidas de luto. Mas o Senhor sabe que os encontrará novamente, no dia glorioso da Páscoa. A alegria que conhecerão então será sem fim. “Quando eles viram o Senhor, ficaram muito alegres.” S. João 20.20 Foi mesmo assim, apesar das “provas” da identidade que o Senhor lhes mostrou. Eram as feridas de sua morte. Uma vez mais o Senhor urge com eles a que orem em Seu nome. E acrescenta um incentivo. Pela súplica e bênção que receberão, sua alegria será completa. Através dos tempos e circunstâncias de dor, a alegria de Deus procura por nós. Primeiro vem a Cruz. Então, a Ressurreição. Assim como a alegria dos discípulos nasceria desde a dor, também a paz viria na perseguição. Somente aqueles que conhecem a dor conseguem experimentar a alegria mais profunda; Só os que sofrem ansiedade e medo podem reconhecer a bênção da paz. Nossa paz e alegria são verdadeiras em Cristo, e no Pai em quem Ele é um. Esta, a meditação para cogitar em silêncio, começando a segunda semana da Quaresma.