31 maio 2008

01 Junho de 2008 • Trindade II

Leituras

Deuteronômio 11.18, 26-28
Salmo 31
Carta aos Romanos 3.21-25, 28
Evangelho de São Mateus 7.21-27
A Fonte da Verdade

“Temos o Jesus retratado nos Evangelhos e Jesus como o Senhor vivo em meio ao seu povo: Jesus na Bíblia e Jesus no Bendito Sacramento.
Mas a doutrina de Cristo significa bem mais que o Jesus histórico.
Temos conosco o padrão de fé estabelecido no Credo, desde o “Deus Pai Todo-Poderoso” até “...a ressurreição dos mortos e a vida do mundo vindouro”. Não devemos tratar a doutrina do Credo como uma relação de itens impessoais, como se fosse uma pilha de tijolos. Tratemos o todo como a doutrina de Cristo, como tantos outros aspectos do mistério do qual ele é o centro.
O Pai Todo Poderoso declara seu poder principalmente ao mostrar misericórdia e perdão – misericórdia e perdão da Encarnação de Cristo. Novamente, a Santa Igreja Católica de Cristo é a família mesma de Cristo, seu lar. A Comunhão dos Santos é a companhia daqueles que refletem a glória de Cristo, e o céu é o gozo do brilho de Cristo. Veja a doutrina cristã desta forma e ela fará toda a diferença para seu estudo.
Considere o estudo mais como renovação profunda, de dentro, fonte cheia de vida que é o Cristo mesmo.”


As Riquezas de Cristo

“... nosso Senhor Jesus Cristo: ele era rico, mas se fez pobre por causa de vocês, para que vocês se tornassem ricos por meio de sua pobreza.”
II Carta aos Coríntios 8.9
As riquezas que Cristo reparte conosco são a Sua glória, Seu poder e Sua alegria.
A glória de Cristo é o amor que se doa, visto em Sua vida e morte. Ela reparte isso conosco e o faz em verdade pelo Bendito Sacramento. O poder de Cristo é uma forma de poder que os seres humanos acham difícil compreender: não é o poder do privilégio e da superioridade sobre outras pessoas, mas o poder mais sutil da influência amorosa, da conquista das mentes e consciências para a verdade.
Nós, cristãos, somos chamados a ter na glória de Cristo a nossa própria e no poder de Cristo, também o nosso. Com estes dons teremos a alegria.
Andemos até Belém mais uma vez. Vejamos o estábulo e a criança. E sabendo que Ele é Deus feito Homem, sabendo que Ele que é rico se fez pobre por nós, podemos ajoelhar no escuro e no frio que símbolos da frieza da raça humana, e rezar, com uma devoção que jamais tivemos antes, a doxologia ao final da Oração do Pai Nosso: “... pois Teu é o Reino, o poder e a glória, para sempre. Amém.”

Gateway to God , Arcebispo Michael Ramsey
Editado por Lorna Kendall – Darton, Longman and Todd, Londres 1989